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Tecnologia e Logística

Tecnologia e logística caminham juntas, mas é preciso evitar que equipamentos fiquem obsoletos

Você sabia que a tecnologia e a logística portuária caminham juntas há milênios? Pois é, desde 1.200 A.C, quando os fenícios desenvolveram o primeiro sistema de comércio de importação e exportação elas já estavam unidas. Já naquela época, eles usavam a tecnologia para criar barcos cada vez mais velozes e obterem mais lucro em suas viagens.

Na verdade, o comércio marítimo integrou os países desde o início da civilização moderna, fomentando o desenvolvimento econômico mundial. Desafios não faltaram ao longo dos anos, especialmente na área logística, já que era preciso gerenciar essas operações e garantir que as mercadorias chegassem aos parceiros e fornecedores com integridade. E, novamente, a tecnologia foi socorrer a logística portuária, inovando e encontrando soluções para cada problema surgido com as novas dinâmicas comerciais.

É difícil imaginar o mundo sem a existência da logística, mas certamente todos os processos hoje existentes não seriam otimizados, originando, assim, gastos maiores e resultados inferiores.

Com a evolução econômica das sociedades, a logística passou a ser aplicada ao comércio marítimo e depois às indústrias. Hoje, para manter sua competitividade, as empresas aliaram-se à ela e passaram a investir em tecnologia para controlar suas operações. Isso se reflete também na estrutura responsável pelas importações e exportações de mercadorias.

 

Inovação tecnológica no Brasil

As cidades portuárias brasileiras, seguindo uma tendência mundial, vêm buscando a inovação tecnológica (revolução 4.0) em seus processos. Isso inclui a integração com os diferentes modais de transportes e a relação com a sua área de influência.

No Brasil, algumas iniciativas predizem bons resultados, como a parceria entre o Porto de Suape com o projeto Porto Digital de Pernambuco, que aproxima o setor portuário das startups. Outro bom exemplo vem do Porto de Imbituba, em Santa Catarina, com o Programa Catarinense de Inovação. Criado pelo governo estadual e realizado em parceria com prefeituras, universidades e empresas, o projeto vem implantando centros de inovação em diferentes regiões do Estado.

Na década de 2000, com o avanço da tecnologia em todo planeta, algumas iniciativas de controle e segurança foram postas em prática nos portos brasileiros. Em 2003, a Receita Federal do Brasil publica o Ato Declaratório Coana/Cotec 2, que especifica os requisitos técnicos, formais e prazos para implantação de sistema informatizado de controle aduaneiro domiciliar e de recintos alfandegados ou autorizados a operar com mercadorias sob controle aduaneiro. Naquele momento, a Identificação por Radiofrequência (RFID) era a principal tecnologia, já que propunha tornar a operação logística mais eficiente, ágil e rentável.

Mais tarde, em 2011, com a publicação da Portaria nº 3518 da Receita Federal Brasileira, novos procedimentos para o alfandegamento de locais e recintos foram adotados, trazendo com eles uma nova tecnologia, a OCR (Reconhecimento Ótico de Caracteres).

 

Equipamentos tornaram-se obsoletos

Dez anos mais tarde depois do início dos investimentos em tecnologia de ponta nos terminais portuários brasileiros, muitos equipamentos tornaram-se obsoletos, já que é difícil acompanhar a velocidade da transformação no mundo digital.

É preciso ficar atento para que antigos investimentos em hardwares e até em softwares não se transformem em poeira caso não haja atualização constante. Mas, nem tudo está perdido para o empresário que necessita substituir ferramentas antigas. Em vez de investir novamente em tecnologia, uma boa alternativa é fazer um retrofit. Trata-se de um processo de melhoria das ferramentas antigas para torná-las mais compatíveis com as demandas atuais. Ou seja, realizar o retrofit é uma oportunidade para os operadores logísticos atualizarem sua tecnologia, como por exemplo, dentro do contexto da automação de gates. A realidade atual mostra que a maioria dos terminais já passou por um processo de automação há uns oito ou dez anos. Esse investimento foi feito em tecnologia – câmeras, sensores, switches de rede e servidores – cujo valor já foi depreciado e, o pior, alguns equipamentos já se encontram obsoletos, não atendendo mais às exigências da Receita Federal.

 

Retrofit OCR da GTT Logistics

Para solucionar a necessidade de atualização dos equipamentos, a GTT Logistics desenvolveu a ferramenta Retrofit OCR, oferecendo câmeras de maior resolução, switches mais velozes e migrando servidores antigos para novas arquiteturas, desde discos SSD até armazenamento em nuvem. O processo de atualização prevê a alocação de um analista técnico da GTT para realizar uma visita virtual ao servidor e à infraestrutura do gate do cliente, na qual serão observados: a resolução da câmera, a rede, possíveis quedas de comunicação, performance do servidor, idade dos equipamentos, possibilidade de aumentar a memória, processador e discos, entre outras soluções. É feito um inventário gratuitamente para o cliente, que envia os dados de acesso ao técnico para monitoramento (pode ser feito em conjunto com o cliente). É também realizada uma análise multifocal, oferecendo alternativas de melhorias.

 

 

 

 

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